6 Erros mais comuns ao tomar remédios para ereção
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Escrito por:
The Men's
Tempo de leitura:
9 minutos
Criado em:
17/03/2023
Última atualização:
17/03/2023
6 Erros mais comuns ao tomar remédios para ereção
Ter algum grau de problema e precisar de remédios para ereção é uma ocorrência comum entre os homens, independentemente da idade. Entretanto, ainda é um assunto considerado um tabu na sociedade brasileira.
Segundo pesquisas internacionais, aproximadamente 30% dos homens jovens (abaixo dos 40 anos) apresentam algum nível de disfunção erétil (DE). Outros estudos estimam que cerca de 100 milhões de homens no mundo, principalmente acima dos 40 anos, podem apresentar disfunção erétil.
Existem inúmeras formas para tratar a DE (disfunção erétil), para isso um diagnóstico feito por um médico especialista deve ser realizado antes de se iniciar qualquer tipo de tratamento. Caso contrário, o paciente pode estar se submetendo a grandes riscos e totalmente evitáveis.
Veja a seguir os 6 erros mais comuns que os homens cometem ao tomar um remédio para ereção:
1. Não ter um diagnóstico de DE
Para que alguém tenha o diagnóstico de DE, a dificuldade de se ter ou manter uma ereção deve ocorrer com uma certa frequência.
Não conseguir manter o pênis ereto de vez em quando não significa que você sofre de disfunção erétil.
Às vezes, fatores psicológicos podem afetar a performance sexual, assim como o uso de substâncias ilícitas ou alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos.
Portanto, lembre-se sempre de consultar um médico especialista para que ele possa avaliar seu caso e fornecer o diagnóstico correto.
2. Automedicar-se com remédios para ereção
Um dos maiores erros das pessoas, em geral, é se automedicar tendo ou não a noção de que este ato pode implicar na saúde a curto, médio e longo prazo.
É preciso lembrar que todos os medicamentos, sem exceção, possuem efeitos colaterais que podem se apresentar de forma mais leve ou mais agressiva, de acordo com cada paciente e sua condição de saúde.
Um exemplo é o Citrato de Sildenafil, conhecido por ser o princípio ativo do Viagra, que possui efeitos colaterais mais leves, como:
- dores de cabeça,
- tontura,
- náuseas,
- dores nas costas,
- visão embaçada,
- nariz congestionado
Entretanto, existem efeitos adversos mais graves, que podem se complicar caso haja uma interação medicamentosa entre o Sildenafil e fármacos à base de nitratos ou remédios para tratar hipertensão.
Esta interação pode causar uma hipotensão grave (queda súbita de pressão arterial), podendo privar a disponibilidade de oxigênio para o restante do corpo, e consequentemente, danificando áreas como coração ou cérebro.
Além disso, um efeito adverso grave do Viagra é o priapismo, uma ereção longa e dolorosa, que pode durar mais de 4 horas. Caso isso ocorra, é necessário procurar atendimento médico com urgência.
O problema da automedicação é que tanto os efeitos colaterais, interações medicamentosas ou contraindicações dos medicamentos – que são alertados pelos médicos e estão prescritos na bula – são ignorados.
Portanto, reforçamos: procure um médico especialista para que ele analise o seu caso e lhe oriente corretamente sobre os possíveis efeitos colaterais.
3. Fazer uso recreativo ou “off-label”
Estudos mostram que o uso desnecessário de medicamentos para o tratamento de DE é muito comum entre homens mais jovens.
Segundo uma pesquisa de 2013, feita com homens jovens que frequentavam baladas noturnas em Londres, apontou uma alta prevalência de uso de Sidenafil sem necessidade e prescrição, por pessoas usuárias de drogas mais pesadas e de maneira recreativa.
Esses jovens entrevistados foram dividos em dois grupos: homens héteros e homens que fazem sexo com outros homens (men who have sex with men – MSM). O grupo MSM obteve um percentual maior (49,1%) em relação ao uso recreativo de Sildenafil, em comparação aos homens héteros (18,8%).
Outro estudo no “Archives of Sexual Behavior” demonstra que o uso recreativo de fármacos para DE está diretamente associado a doenças sexualmente transmissíveis e uso de substâncias ilegais.
Homens jovens podem se sentir atraídos pelo efeito que estes medicamentos podem provocar durante uma relação sexual, porém, segundo artigo publicado em um periódico internacional, fármacos como o Sildenafil não melhoram a performance sexual de homens que não são diagnosticados com DE.
Como já mencionado, todos os medicamentos possuem efeitos adversos que podem ser sentidos, até mesmo, por aqueles que tratam a DE.
Homens com doenças pré-existentes como problemas cardíacos, diabetes ou hipertensão, podem ter uma complicação maior caso tomem remédios destinados para problemas de ereção sem acompanhamento médico.
Ainda, o uso indiscriminado e sem necessidade de fármacos para tratar a DE, pode causar uma dependência psicológica, na qual o homem só se sente seguro para ter relações sexuais com o auxílio do medicamento.
Logo, siga as instruções de seu médico e não utilize nenhum tipo de medicamento caso não seja diagnosticado com DE.
4. Adquirir os remédios para ereção em farmácias não confiáveis
Um problema muito comum, que se tornou ainda mais acessível com a internet, é a compra de medicamentos em lojas ou sites não confiáveis.
Locais onde a receita médica não é necessária devem ser evitados, e apenas o fato de você não possuir uma receita médica já não é correto.
Comprar fármacos em lugares não confiáveis pode significar adquirir um medicamento vencido, falso ou contaminado com outras substâncias, o que coloca sua saúde em risco.
Logo, tenha em mãos uma prescrição médica e compre seus medicamentos em farmácias confiáveis, tanto pessoalmente quanto online.
5. Aplicar injetáveis sem as devidas instruções
Além dos remédios em forma de comprimido, existe uma outra classe de medicamentos, os injetáveis, como o Caverject (alprostadil).
Essas injeções penianas são utilizadas em casos específicos, tais como:
- quando o homem não pode tomar um inibidor de PDE5, como a Tadalafila, devido às contraindicações,
- quando ele possui uma DE mais atenuada,
- quando o tratamento via oral não apresenta um bom resultado.
Existem alguns injetáveis que devem ser mantidos na geladeira para garantir seu efeito e estimular a ereção. Por isso, as formas de armazenamento e manipulação dos fármacos devem ser seguidas com rigorosidade.
A aplicação do medicamento deve ser feita pelo próprio paciente, cerca de 5 a 15 minutos antes da relação sexual.
Logo, o homem deve ser muito bem instruído por um médico especialista sobre como aplicar o injetável e a dose necessária para seu caso, evitando assim, uma superdosagem ou algum acidente na hora da aplicação.
Como todo fármaco, os injetáveis também oferecem alguns riscos a quem o utiliza, como o priapismo e a fibrose peniana, que causam ao paciente a Doença de Peyronie, em que um tecido cicatricial fibroso cresce no pênis, provocando ereções curvadas e dolorosas.
Para evitar que isso ocorra, busque orientações médicas e veja qual o melhor tipo de tratamento para o seu caso. Caso seja algum injetável, sempre tome cuidado com a aplicação e siga as orientações rigorosamente.
6. Utilizar remédios para ereção de origem natural sem conhecimento adequado
Alternativas naturais geralmente são procuradas quando o homem possui um problema de ereção, mas em um nível não tão severo.
Os fitoterápicos e remédios naturais podem ter uma ação mais sutil do que os medicamentos alopáticos e podem apresentar efeitos colaterais mais amenos.
Entretanto, eles são menos estudados do que os fármacos tradicionais e seus efeitos também são mais discretos em comparação a medicamentos como o Cialis (ou Tadalafila) e Viagra (ou Sildenafil).
Ainda assim, é uma boa alternativa para quem busca outras formas de tratamento, além da medicina convencional – contanto que haja orientação e acompanhamento médico.
Para tanto, os homens devem estar cientes que mesmo sendo de origem natural, tanto os remédios quanto os fitoterápicos possuem efeitos colaterais e algumas contraindicações.
Não saber, por exemplo, que um dos efeitos colaterais da Ioimbina é a possível elevação da pressão arterial, pode ser extremamente prejudicial a um homem que sofre de hipertensão, caso o mesmo tome um fitoterápico a base de Ioimbina ou o Cloridrato de Ioimbina.
Já o ginseng coreano, que também pode ser usado como tratamento alternativo de DE, pode ter interação medicamentosa com medicamentos anticoagulantes, como a aspirina, anti-inflamatórios não esteróides, inibidores da monoamina oxidase (para tratar depressão) e várias outras classes de fármacos.
Portanto, é preciso ter um conhecimento adequado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, seja com remédios naturais ou fármacos alopáticos.
Procure sempre um médico especialista que possa analisar seu caso e te orientar sobre os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas que o medicamento pode causar.
Conclusão
Depois de conhecer os 6 erros mais comuns que os homens cometem ao tomar remédios para ereção, lembre-se que a orientação de um médico especialista é fundamental para não cometer nenhum dos erros acima!
Saiba o diagnóstico correto de seu problema, e tenha consciência sobre o fármaco que estiver utilizando, seja ele um alopático em forma de comprimido, injetável ou um medicamento de origem natural.
Por fim, nunca compre nenhum tipo de medicamento em lojas ou sites não confiáveis. Na dúvida, leve sempre sua receita médica e desconfie caso o farmacêutico ou página online não solicitar.
As explicações e instruções de um urologista, sem dúvidas, é o principal recurso para garantir a menor possibilidade de erros. Faça agora uma avaliação online e gratuita com o especialista da The Men’s!
FAQs
Os remédios mais conhecidos são o Viagra (e seu princípio ativo Sildenafil), Cialis (e seu princípio ativo Tadalafil) e Stendra (e seu princípio ativo Avanafil).
Não existe um viagra natural, porém existem remédios naturais e fitoterápicos que podem ser usados com o mesmo objetivo do viagra: melhorar a circulação na região peniana. Estes remédios, entretanto, não possuem muitos estudos científicos comprovando suas eficácias.
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