O que é andropausa?

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a andropausa é caracterizada pela queda na produção de testosterona. O principal hormônio masculino, na faixa etária que vai dos 40 aos 55 anos. Também chamada de Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), é algo similar ao que ocorre com as mulheres, que também apresentam mudanças no corpo. Mas causadas pela queda na produção de estrogênio e que acontece de maneira muito mais abrupta.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a queda dos níveis de testosterona fica em torno de 1% ao ano. A maioria dos homens continua com patamares considerados normais. Mas há uma diminuição mais acentuada entre 10% a 25% dos indivíduos. Esta queda está ligada ao próprio envelhecimento do corpo do homem e à perda da importância da reprodução nesta faixa etária. Isso não significa, no entanto, que o homem está infértil. Na verdade, ele ainda pode ter filhos. O que acontece é que a produção de testosterona fica cada vez mais baixa, o que irá diminuir também a produção de espermatozoides.

Outra diferença importante entre a menopausa e a andropausa é que, nos homens, esta queda hormonal não tem idade certa para acabar. Ou seja, pode continuar até a morte. Além disso, os sintomas da andropausa não aparecem necessariamente assim que a condição tem início. Na verdade, as alterações, podem levar anos para surtir efeitos mais sensíveis e concretos.

 

Quais os sintomas da andropausa?

Outro ponto de divergência é que não há um sintoma ou mudança drástica na andropausa. Assim como o fim das menstruações nas mulheres a partir da menopausa. Os sintomas da andropausa são bem variados e incluem, por exemplo, cansaço, dificuldade para se concentrar e até diminuição ou até perda da libido. Confira outros sintomas da andropausa:

• Diminuição do tamanho dos testículos;
• redução de massa óssea e muscular;
• insônia e outras alterações no sono;
• aumento do percentual de gordura;
• mudanças frequentes de humor;
• dificuldade para memorizar;
• diminuição da força;
• perda de energia;
• disfunção erétil;
• perda de pelos;
• anemia.

 

Vale ressaltar que os sintomas são diferentes para cada indivíduo e que nem sempre eles surgirão. Mas, existem alguns fatores que podem desencadear a andropausa e seus sintomas. Por exemplo, consumo excessivo de álcool, uso de certas medicações, estresse crônico e procedimentos cirúrgicos. Por isso, é importante sempre buscar manter um estilo de vida saudável.

 

Existe tratamento para essa condição?

Segundo a SBEM, a queda na produção de testosterona que marca a andropausa pode aumentar os riscos ligados a alguns problemas de saúde. É o caso, por exemplo, de doenças cardíacas e fragilização dos ossos (que pode levar à osteoporose). Por isso, para alguns homens, será importante fazer o tratamento da andropausa, cujo objetivo é minimizar o aparecimento dos sintomas e evitar possíveis complicações.

 

Como tratar a menopausa masculina?

O primeiro passo para o tratamento é procurar um médico, que pode ser um urologista ou endocrinologista, para averiguar se há uma queda considerável na quantidade de testosterona e descobrir a causa. A mensuração dos níveis deste hormônio pode ser feita por meio de um exame de sangue. Mas dificilmente é realizada. Porque boa parte dos homens passa pela andropausa sem apresentar qualquer sintoma.

Feito o diagnóstico, o profissional poderá propor a terapia de reposição hormonal. Técnica que pode ser feita por meio de injeções ou de comprimidos compostos de testosterona. É importante destacar que este tratamento somente deve ser feito logo após a prescrição de um médico. E deve ser acompanhado por um especialista para evitar qualquer tipo de complicações. Por exemplo, o aumento do risco de desenvolver câncer de próstata e de ter um infarto do miocárdio.

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