/ Mais acessadas / Os remédios mais eficazes no combate a disfunção erétil

Os remédios mais eficazes no combate a disfunção erétil


Remédios para disfunção erétil

Compartilhe:


Escrito por:
The Men's

Tempo de leitura:
11 minutos

Criado em:
13/03/2023

Última atualização:
13/03/2023

Os remédios mais eficazes no combate a disfunção erétil

Apesar de não muito comentada, a disfunção erétil é muito mais comum do que se pensa e existem diversos remédios para tratá-la. 

Segundo o Ministério da Saúde, a cada 100 homens com idades mais avançadas (acima de 65 anos), 70% apresentam uma condição de disfunção erétil.

Estamos aqui justamente para esclarecer sobre esse tópico tão pouco discutido, e para mostrar que existem vários tratamentos para reverter esta condição, contanto que você procure ajuda de um médico especialista e siga suas orientações!

Continue a leitura para saber mais sobre o que é a disfunção erétil e quais os remédios mais eficazes para seu tratamento.

O que é Disfunção Erétil?

A Disfunção Erétil, também conhecida como Impotência Sexual, é quando um homem tem dificuldade para obter ou manter uma ereção rígida o suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. 

Não ter uma ereção adequada ocasionalmente não significa que haja disfunção erétil. 

A condição pode ser classificada em duas categorias, sendo a:

Classe Primária quando o homem nunca conseguiu ter ou manter uma ereção. 

Classe Secundária quando homens com idades mais avançadas que já conseguiram ter ereções, agora têm dificuldade. 

A segunda classe ocorre com mais frequência do que a primeira.

A disfunção erétil também pode ser classificada de acordo com a gravidade, como leve, moderada e grave ou severa.

  • Disfunção leve: quando a ereção é um pouco prejudicada, mas não afeta no desempenho sexual do homem,
  • Disfunção moderada: a mais habitual entre aqueles que são diagnosticados com disfunção erétil, e raramente possuem uma satisfação sexual,
  • Disfunção grave ou severa: é a menos comum entre os homens que relataram não ter ereção nenhuma, resultando em nenhum prazer sexual.

Segundo pesquisas, estima-se que 100 milhões de homens podem apresentar disfunção erétil, sendo mais comum em pessoas acima de 40 anos. 

No Brasil e nos Estados Unidos, cerca de 50% dos homens com mais de 40 anos são afetados com a disfunção erétil.

Caso você esteja tendo dificuldades em manter o pênis ereto com uma certa frequência, busque ajuda de um médico para que ele faça o diagnóstico correto do seu caso. 

Quais as principais causas da DE (disfunção erétil)?

Existem várias causas para disfunção erétil, podendo ser originada de algum problema físico, emocional, ou ambos os problemas juntos. 

Veja a seguir algumas das causas que podem ser relacionadas à disfunção erétil:

  • Problemas circulatórios: uma ereção satisfatória está diretamente ligada a uma boa circulação na área peniana, já que é preciso de um bom fluxo de sangue para manter o órgão sexual masculino ereto. Logo, doenças que alteram ou dificultam a circulação no corpo, como doenças cardiovasculares (hipertensão, doença arterial coronariana), diabetes e colesterol alto, podem causar a disfunção erétil. 
  • Problemas neurológicos: doenças degenerativas como esclerose múltipla e mal de Parkinson, AVCs, tumores do sistema nervoso central e traumatismos também são associados a disfunção erétil.
  • Distúrbios hormonais: os hormônios têm papel fundamental para se ter uma ereção considerada boa. Níveis baixos de testosterona, por exemplo, influenciam diretamente na ereção do homem, uma vez que o hormônio tem papel fundamental na libido, ou desejo sexual.
  • Uso de medicamentos: existem vários medicamentos que podem interferir na ereção masculina, entre eles, remédios hipertensivos, antidepressivos e antipsicóticos. Ainda, a ingestão exagerada de álcool também pode levar à impotência sexual.
  • Causas psicológicas: o psicológico é extremamente importante para que o homem tenha uma boa relação sexual. Logo, ansiedade, depressão e estresse, que estão presentes em boa parte da população adulta, são os principais causadores da diminuição da libido, e consequentemente, da disfunção erétil.

Precisamos entender que a disfunção erétil pode aparecer em decorrência de outros problemas com o avanço da idade. 

Ainda, à medida que o corpo envelhece, o tecido peniano acompanha o processo de envelhecimento: a sensibilidade nessa região se atenua e o tecido peniano se torna mais flácido, prejudicando a ereção do homem. 

Entretanto, embora a idade média de ocorrência seja entre 50 e 60 anos, a disfunção pode surgir em homens de todas idades devido às causas citadas acima. 

Logo, podemos dizer que envelhecer não é sinônimo de impotência sexual.

Sintomas da DE

Além da dificuldade de se ter uma ereção, a impotência sexual pode se caracterizar como uma redução do desejo sexual, problemas na ejaculação, podendo ser precoce ou retardada, ou pela demora para se obter ou manter uma ereção.

O tratamento da disfunção erétil pode se dar desde o acompanhamento com um psicólogo, com o uso de medicamentos como a Sildenafila e Tadalafila, e até mesmo uma cirurgia para implante de prótese peniana.

Ao sentir qualquer problema relacionado à ereção, faça uma avaliação médica para obter um diagnóstico preciso sobre os sintomas. Assim, o urologista buscará saber do seu histórico e solicitará exames específicos, como o ecodoppler peniano, que avalia o fluxo arterial e o mecanismo de válvula do pênis.

Depois de ler um pouco sobre a DE, vamos falar sobre os medicamentos utilizados para seu tratamento: 

Classes de remédios para tratar a disfunção erétil

Os remédios utilizados para o tratamento da Disfunção Erétil podem ser divididos em 3 classes:

Inibidores de 5-fosfodiesterase

São os medicamentos que bloqueiam a enzima 5-fosfodiesterase (PDE5), que age na contração dos vasos penianos, dificultando a circulação de sangue na região. 

O mecanismo de ação de todos os fármacos desta categoria é bem semelhante: o medicamento inibe a enzima PDE5 e as artérias permanecem abertas, permitindo um maior fluxo sanguíneo na região do pênis no momento da ereção. 

O primeiro medicamento foi inventado em 1998, pela farmacêutica Pfizer, primeiramente com o intuito principal de combater a hipertensão. 

Porém, após a descoberta de seus efeitos secundários na ereção do pênis, o Viagra, cujo princípio ativo é o Citrato de Sildenafila (ou Sildenafil), começou a ser comercializado para o tratamento de DE. 

Este é um dos fármacos mais conhecidos mundialmente, apelidado como “azulzinho” devido à sua coloração azul. Após a ingestão do Viagra, seus efeitos começam a ser percebidos entre 30 minutos a 1 hora, podendo durar até 4 horas.

A patente da empresa expirou em 2010, e a partir de então, surgiram vários medicamentos genéricos que levam o mesmo princípio ativo e, portanto, funcionam da mesma maneira.

Depois vieram o Cialis e o Levitra, com a Tadalafila (ou Tadalafil) e o Vardenafil como princípios ativos, respectivamente. 

A diferença entre o Cialis e o Viagra é, principalmente, seu tempo de duração: o Cialis começa a fazer efeito em torno de 30 minutos após sua ingestão e pode durar até 36 horas, porém de forma menos intensa. 

Já o Levitra possui uma ação bem semelhante ao Viagra: seus efeitos começam a ser percebidos entre 10 e 60 minutos após a ingestão, podendo durar de 4 a 5 horas.

Por fim, criou-se o Stendra, com o Avanafil como seu princípio ativo, o medicamento mais recente para o tratamento de DE. 

O diferencial deste fármaco está na velocidade em que ele começa a agir: apenas 15 minutos após ingestão! Além da rapidez, seus efeitos podem durar até 6 horas após a ingestão.

No entanto, ele ainda não está disponível para compra nas farmácias brasileiras.

A seguir, temos uma tabela resumindo e comparando todos esses medicamentos que explicamos acima:

Nome comercialViagraCialisLevitraStendra
Princípio ativoCitrato de SildenafilaTadalafilaVardenafilAvanafil
Início dos efeitosEntre 30 minutos a 1 hora30 minutosEntre 10 e 60 minutos15 minutos
DuraçãoAté 4 horasAté 36 horasDe 4 a 5 horasAté 6 horas 

É importante ressaltar que nenhum dos medicamentos acima funciona se não houver desejo sexual, excitação ou estimulação no homem. 

Uma forma que está sendo bastante visada ultimamente, em alternativa aos comprimidos, é o Spray Sublingual, que possui uma absorção extremamente rápida, pois suas partículas são absorvidas pela mucosa interna da boca, atingindo a circulação com mais rapidez do que um comprimido. 

Na The Men’s temos o Tadalaspray, que tem como princípio ativo a Tadalafila, em um spray compacto, discreto e muito potente. Possui uma absorção instantânea ao ser borrifado embaixo da língua, fazendo com que as artérias sejam dilatadas e promovendo um aumento de fluxo sanguíneo em direção ao pênis, resultando em ereções mais duradouras.

O spray deve ser usado de acordo com as orientações de um médico especialista, por homens adultos que não sejam hipertensos ou apresentem problemas cardíacos. 

Os possíveis efeitos colaterais são: aumento dos batimentos cardíacos, rubor facial, dores de cabeça e dores no corpo, caso haja um excesso de dosagem.

Para saber qual medicamento tomar, converse com um médico especialista, assim ele pode avaliar seu caso e explicar as contraindicações e interações medicamentosas que os fármacos acima podem ter.

Uso tópico e injetável

Existem outras formas de medicamento em que a ingestão não é necessária, e que podem ser usados diretamente na região do pênis, através de injeções intracavernosas (utilizando agulhas) ou mesmo através de um instrumento parecido com uma caneta, onde se injeta um gel pela uretra, o canal por onde a urina sai.

Essas opções só devem ser consideradas após a tentativa de um tratamento via oral falhar, ou quando o homem não pode tomar nenhum dos inibidores de PDE5, devido às contraindicações.

Um homem com problemas cardíacos, por exemplo, que trata a doença cardíaca com um medicamento à base de nitratos, não deve tomar Viagra ou Cialis, pois a interação dos medicamentos pode provocar uma queda grave na pressão arterial.

Quando se fala de aplicação direta no órgão masculino, o Alprostadil é o mais conhecido dentre os fármacos disponíveis. 

Ele é um hormônio vasodilatador, derivado de ácidos graxos insaturados, e pode ser usado alguns instantes antes da relação sexual acontecer. 

Seu objetivo é aumentar a circulação sanguínea na região do pênis, através da injeção, que pode ser feita por meio de uma caneta aplicadora na uretra ou por uma injeção intracavernosa, promovendo e ajudando a manter a ereção por tempo suficiente para ter uma relação sexual satisfatória.

Esses tipos de medicamentos devem ser usados por homens maiores de 18 anos, sob orientação médica, principalmente os injetáveis, que requerem um treinamento específico sobre como injetar. 

Isso porque existem várias contraindicações e efeitos colaterais, em que os maiores riscos são: o priapismo (uma ereção dolorida que ultrapassa 4 horas de duração), inflamação na glande do pênis ou fibrose no pênis. 

Caso o paciente apresente qualquer sintoma fora do comum, é preciso procurar um médico ou o pronto socorro mais próximo com urgência.

Remédios naturais para tratar a disfunção erétil

Além de todas as opções acima, existem ainda os remédios naturais, que possuem uma intensidade muito menor do que os remédios alopáticos, e as interações medicamentosas ou efeitos colaterais são mais brandos. 

Esta opção é muito buscada por homens que apresentam uma disfunção erétil em nível não muito elevado.

Existem algumas plantas reconhecidas por seu potencial afrodisíaco, que auxiliam em casos como a disfunção erétil ou problemas de libido como a ioimbina, maca peruana, ginseng, tribulus terrestris, gingko biloba, etc. 

Os estudos feitos com essas plantas possuem resultados satisfatórios, mas a maioria das pesquisas científicas se concentram nos fármacos, como o Citrato de Sildenafil, que possuem resultados mais expressivos.

É importante saber, também, que apesar de ser natural, os remédios fitoterápicos devem ser utilizados com cautela e sob orientação de um profissional especialista, pois a utilização errada das plantas pode causar efeitos indesejados como o aumento de pressão arterial advindo da ioimbina e insônia do ginseng.

Ou seja, não é porque é natural que não tem efeito colateral!

Conclusão

Chegamos ao fim de nosso artigo e agora você já conhece todos os tipos de remédios disponíveis no mercado para o tratamento de DE! 

Lembre-se de nunca fazer a automedicação, pois cada medicamento possui contraindicações, interações medicamentosas e efeitos colaterais diferentes, que dependem de como anda a sua saúde para ser prescrito. 

Para todos os remédios que você for utilizar, mesmo que seja de origem natural, consulte um médico especialista no assunto, assim você se previne de qualquer contratempo inesperado.

Converse com um especialista da The Men’s para entender mais sobre o assunto ou tirar suas dúvidas relacionadas a esse tópico! Essa é uma avaliação online e gratuita e de fácil acesso a todos!

consulta medica - banner blog - claro
Logo

The Men’s é a primeira marca masculina de saúde personalizada do Brasil. Nascemos para que todas as pessoas do sexo biológico masculino encontrem soluções para suas questões e inseguranças.

www.themens.com.br

Veja também